I, II, III e IV Governos Constitucionais

I Governo Constitucional
II Governo Constitucional
III Governo Constitucional
IV Governo Constitucional


I Governo Constitucional

I Governo Constitucional - tomou posse a 23 de Julho de 1976, sendo constituído pelo Partido Socialista com base nos resultados das eleições de 25 de Abril de 1976. Terminou o seu mandato a 23 de Janeiro de 1978.

Composição

- Primeiro-Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros
Mário Soares
- Ministro de Estado
Henrique de Barros
- Ministro da Defesa
Firmino Miguel
- Ministro do Plano e Coordenação Económica
António Sousa Gomes
- Ministro da Administração Interna
Manuel da Costa Brás
- Ministro da Justiça
António de Almeida Santos
- Ministro das Finanças
Henrique Medina Carreira
- Ministro da Agricultura e Pescas
António Barreto
- Ministro da Indústria e Tecnologia
Alfredo Nobre da Costa
- Ministro do Comércio e Turismo
Carlos Mota Pinto
- Ministro do Trabalho
António Maldonado Gonelha
- Ministro da Educação e Investigação Científica
Mário Sottomayor Cardia
- Ministro dos Assuntos Sociais
Armando Bacelar
- Ministro dos Transportes e Comunicações
Emílio Rui Vilar
- Ministro da Habitação, Urbanismo e Construção
Eduardo Pereira
- Ministro das Obras Públicas
João Almeida Pina



II Governo Constitucional

II Governo Constitucional - tomou posse a 23 de Janeiro de 1978. Cessou funções a 29 de Agosto de 1978 na sequência de desentendimentos entre os partidos que garantiam o seu apoio parlamentar. A sua formação resultou de um acordo de incidência parlamentar entre o Partido Socialista e o Centro Democrático Social, assim grangeando a confiança política da maioria dos deputados na Assembleia da República. 

Composição

- Primeiro-Ministro
Mário Soares
- Ministro Adjunto do Primeiro Ministro
António de Almeida Santos
- Ministro da Defesa Nacional
Firmino Miguel
- Ministro das Finanças e Plano
Vítor Constâncio
- Ministro da Justiça
José Santos Pais
- Ministro da Administração Interna
Alberto Oliveira e Silva
Jaime Gama
- Ministro dos Negócios Estrangeiros
Victor Sá Machado
- Ministro da Reforma Administrativa
Rui Pena
- Ministro da Agricultura e Pescas
Luís Saia
- Ministro da Indústria e Tecnologia
Carlos Melancia
- Ministro do Comércio e Turismo
Basílio Horta
- Ministro do Trabalho
António Maldonado Gonelha
- Ministro da Educação e Cultura
Mário Sottomayor Cardia
- Ministro dos Assuntos Sociais
António Arnaut
- Ministro dos Transportes e Comunicações
Manuel Ferreira Lima
- Ministro da Habitação e Obras Públicas
António Sousa Gomes



III Governo Constitucional

III Governo Constitucional - tomou posse a 29 de Agosto de 1978, sendo constituído por iniciativa do Presidente da República. Terminou o seu mandato a 22 de Novembro de 1978, na sequência da rejeição do seu programa de governo pela Assembleia da República.

Composição

- Primeiro-Ministro
Alfredo Nobre da Costa
- Ministro Adjunto do Primeiro Ministro
Carlos Costa Freitas
- Ministro da Defesa Nacional
Firmino Miguel
- Ministro das Finanças e Plano
José da Silva Lopes
- Ministro da Administração Interna
António Gonçalves Ribeiro
- Ministro da Justiça
Mário Raposo
- Ministro dos Negócios Estrangeiros
Carlos Corrêa Gago
- Ministro de Agricultura e Pescas
Apolinário Vaz Portugal
- Ministro de Indústria e Tecnologia
Fernando Santos Martins
- Ministro de Comércio e Turismo
Pedro Pires de Miranda
- Ministro de Trabalho
António da Costa Leal
- Ministro de Educação e Cultura
Carlos Lloyd Braga
- Ministro de Assuntos Sociais
Acácio Pereira Magro
- Ministro de Transportes e Comunicações
Amílcar Marques
- Ministro de Habitação e Obras Públicas
João Almeida Pina



IV Governo Constitucional

IV Governo Constitucional - tomou posse a 22 de Novembro de 1978, tendo constituído por iniciativa do Presidente da República. Terminou o seu mandato a 7 de Julho de 1979, na sequência da rejeição, pela Assembleia da República, de uma moção de confiança apresentada pelo executivo.

Composição

- Primeiro-Ministro
- Ministro do Comércio e Turismo
- Ministro dos Assuntos Sociais
- Ministro da Indústria e Tecnologia
- Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro
- Ministro da Administração Interna
António Gonçalves Ribeiro
- Ministro da Agricultura e Pescas
- Ministro da Comunicação Social
- Ministro da Justiça
- Ministro do Trabalho
Eusébio Marques de Carvalho
- Ministro da Habitação e Obras Públicas
João Almeida Pina
- Ministro dos Negócios Estrangeiros
João de Freitas Cruz
- Ministro da Defesa Nacional
- Ministro dos Transportes e Comunicações
- Ministro da Educação e Investigação Científica
- Ministro das Finanças e do Plano



Henrique de Barros

Henrique Teixeira de Queirós de Barros (n. Coimbra, 7 de Outubro de 1904 - 20 de Agosto de 2000) foi um professor  e político  português.
Henrique de Barros era filho do escritor e pedagogo João de Barros, irmão de Teresa de Barros Caetano, mulher de Marcello Caetano (1906-1980).
Engenheiro-agrónomo, ensinou longamente no Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa. Como Ministro de Estado do I Governo Constitucional, após o 25 de Abril de 1974, contribuiu indiscutivelmente para a defesa do pluralismo e liberdade.
No final da década de 1930, o Prof. Henrique de Barros esteve envolvido no projecto técnico da Colónia Agrícola de Santo Isidro de Pegões (1937/38), juntamente com os engenheiros Mário Pereira e José Caldas, Presidente da Junta de Colonização Interna.
Das suas acções mais relevantes, destacam-se a criação do Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo e a reestruturação da Comissão da Condição Feminina. Na ausência do Primeiro Ministro competia-lhe presidir ao Conselho de Ministros, além de depachar expediente com outras secretarias de estado.
Além de Ministro de Estado, o Prof. Henrique de Barros salientou-se ainda como Membro do Conselho de Estado (Junho 1974-Março 1975), Presidente do Conselho Nacional do Plano e Presidente eleito da Assembleia Constituinte (1975-1976).



António Sousa Gomes

António Sousa Gomes - (Lisboa, 1936) é um político português. Ocupou diversos cargos em governos portugueses.



Henrique Medina Carreira

Henrique Medina Carreira - (Bissau, 14 de Janeiro de 1931) é um fiscalista e político português.
É filho de António Barbosa Carreira, historiador, e de Carmen Medina Carreira.
Bacharel em Engenharia Mecânica, pelo Instituto Militar dos Pupilos do Exército, iniciou a sua vida profissional como técnico fabril de fundição de aço. Mais tarde ingressou na Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Ciências Pedagógicas, em 1954, e em Direito, em 1962. Chegou também a fazer estudos de Economia, no Instituto Superior de Economia e Gestão, que não terminou. Dedicou-se à advocacia, à consultoria em empresas e à docência universitária, a última das quais exercida no Instituto Superior de Gestão, no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa e no Instituto Estudos Superiores Financeiros e Fiscais. A par da sua carreira profissional, desempenhou outras funções, como as de membro do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, membro do Conselho Fiscal da Fundação Oriente, vice-presidente do Conselho Nacional do Plano, vogal do Conselho de Administração da Expo'98, presidente da Comissão de Reforma de Tributação do Património (nomeado por António Sousa Franco), presidente da Direcção da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores e vogal eleito do Conselho Superior da Companhia de Seguros Sagres.
No plano político, exerceu o cargo de Subsecretário de Estado do Orçamento, durante o VI Governo Provisório (1975-1976), o qual deixou de exercer para assumir, logo de seguida, as funções de Ministro das Finanças do I Governo Constitucional (1976-1978). Foi nessa condição que negociou com o FMI um empréstimo no valor de 750 milhões de dólares. Em 1978 abandona o PS, por divergências quanto à política económica adoptada pelo partido no poder. Em 2006 apoiou publicamente a candidatura de Aníbal Cavaco Silva à Presidência da República.
Nos últimos anos tem sido um grande crítico das finanças públicas portuguesas relativamente ao endividamento e despesa pública e à actual carga fiscal portuguesa. Também tem criticado a situação actual da educação, justiça e inexistência de políticas contra a corrupção. Referente à dívida externa portuguesa Medina Carreira refere que "nos últimos 10 anos a dívida portuguesa tem aumentado diariamente 48 milhões de euros". [1] Relativamente aos gastos excessivos em Obras públicas critica também [2] a falta de capacidade dos sucessivos Governos portugueses em evitar derrapagens nos custos das obras públicas portuguesas, mais concretamente na Casa da Música[3], Ponte Rainha Santa[4], Terreiro do Paço.
Autor de várias obras, ao lado de títulos como Manual de Direito Empresarial (1972), O Volume das Despesas Públicas e Investimento (1986), Concentração de Empresas e Grupos de Sociedades (1992), Que Reformas, Que Saúde, Que Futuro? (1995) e As Políticas Sociais em Portugal (1996), destacam-se os escritos que versam sobre fiscalidade, tema em que se tornou um reconhecido especialista: Esboço Histórico do Regime Fiscal Português entre 1922 e 1980 (1983), O Actual Sistema Fiscal Português – Síntese (1983), A Fiscalidade e o Mercado Português de Capitais (1983), A Situação Fiscal em Portugal (1984), Fiscalidade e Administração Local (1984), Fiscalidade e Trabalho em Portugal (1984), Finanças Públicas e Sistema Fiscal (1985), Imposto sobre o Valor Acrescentado: Oportunidade, Problemas e Financiamento da Administração Local (1985), Alguns Aspectos Sociais, Económicos e Financeiros da Fiscalidade Portuguesa (1986), Contributo para a Análise da Reforma Fiscal (1988), Uma Outra Perspectiva da Reforma Fiscal (1988), A Carga Fiscal sobre o Investimento em Portugal e Espanha (1990), Uma Reforma Fiscal Falhada? (1990), A Família e os Impostos (1995), A Tributação do Património (1995), Projecto da Reforma da Tributação do Património (em co-autoria, 1999), Notas sobre o Estado da Nossa Fiscalidade (2000) e Reformar Portugal – 17 Estratégias de Mudança (em co-autoria, 2002).



António Barreto

António Barreto (Porto, 30 de Outubro de 1942) é um cientista social e cronista português.
Natural da Foz do Douro, foi para Vila Real muito cedo, onde viveu até finalizar os estudos liceais. Estudou Direito na Universidade de Coimbra até 1963, data do seu exílio na Suíça. Acabou por se licenciar em Sociologia, na Universidade de Genebra (1968), onde leccionou como Assistente (1968-1970) e onde voltou, para se doutorar (1985). Foi investigador do Instituto de Pesquisas das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social (1969-1974), do Gabinete de Estudos Rurais da Universidade Católica Portuguesa (1974-1982) e do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (desde 1982), onde é actulamente investigador jubilado (aposentado) (desde 2008).
Leccionou Sociologia nas Faculdades de Ciências Sociais e Humanas e de Direito (onde também integrou a Comissão Instaladora) da Universidade Nova de Lisboa. Foi membro do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Estatística.
Militou no Partido Comunista Português entre 1963 e 1970 e, a partir de Dezembro de 1974, no Partido Socialista, pelo qual foi deputado à Assembleia Constituinte, entre 1975 e 1976, e à Assembleia da República, entre 1987 e 1991. Entretanto havia fundado em 1978, com José Medeiros Ferreira e Francisco Sousa Tavares, o efémero Movimento dos Reformadores, que se integrou (em 1979) na candidatura da Aliança Democrática às eleições legislativas, coligação chefiada por Francisco Sá Carneiro. Em 1985 integrou o MASP I (Movimento de Apoio Soares à Presidência). Desligou-se do Partido Socialista na década de 1990. Exerceu funções governamentais no VI Governo Provisório, como Secretário de Estado do Comércio Externo (1975-1976) e no I Governo Constitucional, como Ministro do Comércio e Turismo e Ministro da Agricultura e Pescas (1976-1978).
Publicou várias obras, nomeadamente sobre os temas da emigração, socialismo, reforma agrária, mudança e evolução da sociedade portuguesa, indicadores sociais, justiça, regionalização, Estado e Administração Pública, Estado Providência, comportamentos políticos e região do Douro. Recentemente, foi autor da série de documentários para a RTP Portugal, Um retrato social (realizada por Joana Pontes) (2006). Desde 1991 que escreve uma coluna de opinião semanal no jornal Público. Fez comentário político na Regra do Jogo, ao lado de José Miguel Júdice, na SIC Notícias (2006-2008). Recebeu o Prémio Montaigne, atribuído pela Fundação Alfred Toepfer e pela Universidade de Tübingen (em 2004), e foi eleito membro Academia das Ciências de Lisboa (em 2008). É presidente do Conselho de Administração da Fundação Francisco Manuel dos Santos (desde 2009), onde criou o portal de informação estatística Pordata.
É casado com a socióloga Maria Filomena Mónica.
Alfredo Nobre da Costa- Alfredo Nobre da Costa (10 de Setembro de 1923 - 4 de Fevereiro de 1996) foi o primeiro-ministro do III Governo Constitucional de Portugal (28 de Agosto a 22 de Novembro de 1978), para além de ter ainda participado no VI Governo Provisório e no I Constitucional.
Passa à história por ter sido o primeiro a chefiar um governo de iniciativa presidencial (à data, Ramalho Eanes), devido à inexistência de uma maioria parlamentar estável (a aliança entre o PS e o CDS que estivera na origem do II Governo Constitucional, presidido por Mário Soares, abortara).
Apesar de ter sido breve o período de tempo da sua governação, conservou boa imagem na opinião pública, devido às suas capacidades de gestão e acção governativa.



Alfredo Nobre da Costa

Alfredo Nobre da Costa- Alfredo Nobre da Costa (10 de Setembro de 1923 - 4 de Fevereiro de 1996) foi o primeiro-ministro do III Governo Constitucional de Portugal (28 de Agosto a 22 de Novembro de 1978), para além de ter ainda participado no VI Governo Provisório e no I Constitucional.
Passa à história por ter sido o primeiro a chefiar um governo de iniciativa presidencial (à data, Ramalho Eanes), devido à inexistência de uma maioria parlamentar estável (a aliança entre o PS e o CDS que estivera na origem do II Governo Constitucional, presidido por Mário Soares, abortara).
Apesar de ter sido breve o período de tempo da sua governação, conservou boa imagem na opinião pública, devido às suas capacidades de gestão e acção governativa.



Mário Sottomayor Cardia

Mário Sottomayor Cardia (Nascido em Matosinhos a 19 de Maio de 1941, faleceu a 17 de Novembro de 2006, em Lisboa) foi um político português, fundador do Partido Socialista, depois de ter passado pelo Partido Comunista Português. Ocupou diversos cargos em governos portugueses, como o de ministro da Educação.
Era licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Antes do 25 de Abril, Sottomayor Cardia foi redactor e chefe de redacção da revista “Seara Nova”, entre 1963 de 1968, tendo sido candidato pela oposição democrática em 1965 e 1969. Em Outubro de 1970, foi preso e espancado pela PIDE.
A seguir ao 25 de Abril, é escolhido para porta-voz do PS e director do jornal do partido. Como ministro da Educação foi autor de um modelo de gestão do ensino superior e outro do ensino básico e secundário. No primeiro caso, decidiu a introdução do sistema de concurso nacional no acesso ao ensino superior (CNAES), a divisão do ensino superior em universitário e ensino superior de curta duração, depois designado politécnico, ou ainda a instituição dos graus universitários de licenciatura, mestrado, e doutoramento, bem como da agregação. No segundo caso, decidiu a introdução do inglês como língua de opção no 5º ano de escolaridade.
O seu nome foi dado à Biblioteca Central da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.



Armando Bacelar

Armando Bacelar (Vila Nova de Famalicão, 25 de Agosto de 1918 - 1998) foi um político português. Ocupou o cargo de Ministro dos Assuntos Sociais no I Governo Constitucional.



Eduardo Pereira

Eduardo Ribeiro Pereira é um político português. Ocupou diversos cargos em governos portugueses.


Vítor Constâncio

Vítor Manuel Ribeiro Constâncio (Lisboa, 12 de Outubro de 1943) é um economista e político português.
Licenciado em economia, pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras de Lisboa, foi Secretário-Geral do Partido Socialista de 1986 a 1989 e candidato derrotado a Primeiro-Ministro.
Integrou vários governos, como Secretário de Estado do Planeamento nos I e II Governos Provisórios, entre 1974 e 1975; Secretário de Estado do Orçamento e do Plano no VI Governo Provisório (1976). Em 1976 é eleito Deputado à Assembleia da República, sendo nomeado Presidente da Comissão Parlamentar para a Integração Europeia, em 1977 e 1979. Em 1978 fora, já, designado Ministro das Finanças e do Plano, no II Governo Constitucional.
Governador do Banco de Portugal, entre 1985 e 1986 e, novamente, a partir de 2000, aí foi Director de Estatística e Estudos Económicos (1975) e Vice-Governador (1981-84). No sector privado foi, entre 1995 e 2000, Administrador do Banco Português de Investimento e da EDP.
Constâncio é professor catedrático convidado do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, desde 1989, apesar de nunca ter concluído o doutoramento.[1]
Em 15 de Fevereiro de 2010 Vítor Constâncio foi nomeado Vice-Presidente do Banco Central Europeu, cessando funções no Banco de Portugal em Junho de 2010, data em que tomará posse do mandato europeu cuja duração é de 8 anos.


Alberto Oliveira e Silva

Alberto Marques de Oliveira e Silva (Monserrate, 9 de Outubro de 1924) é um Advogado, Consultor Jurídico e político português.
Nascido a 9 de Outubro de 1924, na freguesia de Monserrate em Viana do Castelo, onde fez os seus estudos primários e secundários, então chamado "Curso Geral dos Liceus" (5º ano) e o "curso complementar" (7º ano).
Licenciou-se em Direito com o Curso de Ciências Pedagógicas, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, destacou-se desde os tempos de estudante como opositor ao Estado Novo, tendo sido preso pela polícia política PIDE.
Foi membro do MUD-Juvenil (Movimento de Unidade Democrática-Juvenil) em Coimbra, criado em 45.
É membro fundador do Partido Socialista e foi Membro da Comissão Nacional e da Comissão Política Nacional.
Deputado por Viana do Castelo, primeiro na Assembleia Constituinte (Portugal) e depois na Assembleia da República (Portugal) nas I, II, IV, V e VI legislaturas.
Presidente da Comissão dos Direitos e Deveres Fundamentais na Assembleia Constituinte.
Presidente da Comissão Parlamentar de Regimentos e Mandatos.
Vice-Presidente da V Comissão Parlamentar para investigação do acidente de Camarate.
Ocupou o cargo de Ministro da Administração Interna no II Governo Constitucional de Portugal.
Exerceu por três vezes as funções de Governador Civil do Distrito de Viana do Castelo.
É actualmente Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo.


Jaime Gama

Jaime José Matos da Gama GCC, (Fajã de Baixo, Açores, 8 de Junho de 1947), professor, jornalista e político português.
É licenciado em Filosofia e diplomado no Curso Complementar de Ciências Pedagógicas, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi professor do ensino secundário e do ensino superior, tendo-se dedicadao também ao jornalismo, como redactor do jornal República, entre outros. É presidente da Assembleia da República (desde 2005) e membro, por inerência, do Conselho de Estado.
Militante desde a fundação, e dirigente do Partido Socialista, foi deputado à Assembleia Constituinte, onde presidiu à Comissão dos Assuntos das Regiões Autónomas (1975-1976), e à Assembleia da República, tendo sido eleito pelo Círculo Eleitoral dos Açores (até 1980), e pelo Círculo de Lisboa (a partir de 1983). Presidiu ainda às comissões parlamentares dos Negócios Estrangeiros (1976-1978), de Defesa Nacional (1985-1991) e de Assuntos Europeus e Política Externa (2002-2005). Exerceu funções em vários Governos, como Ministro da Administração Interna (1978), Ministro dos Negócios Estrageiros (1983-1985 e 1995-2002) e Ministro de Estado (1999-2002).
Publicou Política Externa Portuguesa (1983-1985, 1995-1999, 1999-2002).



José Santos Pais

José Santos Pais é um político português. Ocupou o cargo de Ministro da Justiça no II Governo Constitucional.


Basílio Horta

Basílio Adolfo Mendonça Horta da França (n. Tábua, 16 de Novembro de 1943) é um político português do partido CDS-PP. Ocupou diversos cargos em governos portugueses.


Rui Pena

Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena (Torres Novas, 25 de Dezembro de 1939) é um político português. Ocupou diversos cargos em governos portugueses.



Carlos Melancia

Carlos Montez Melancia (21 de Agosto de 1927) é um político português. Ocupou diversos cargos em governos portugueses.
Licenciado em Engenharia, foi governador de Macau de 1987 a 1990, ano em que demitiu pelo designado Caso Fax, alegadamente por corrupção passiva. Foi ilibado do processo em 2002.


António Arnaut

António Arnaut (Cumeeira, concelho de Penela, 1936) é um poeta, ficcionista, ensaísta, advogado, maçom e político português que ocupou o cargo de Ministro dos Assuntos Sociais no II Governo Constitucional.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra no ano de 1959.
Participou activamente, desde estudante, nos movimentos de oposição à ditadura, pertenceu à Comissão Distrital de Coimbra da candidatura presidencial de Humberto Delgado (1958), foi arguido no processo resultante da "Carta dos Católicos" a Salazar (1959) e candidato a deputado pela Comissão Democrática Eleitoral (CDE), pelo círculo de Coimbra, nas eleições legislativas de 1969.
Grande amigo do escritor Miguel Torga.
Militante da Acção Socialista Portuguesa desde 1965, foi co-fundador do Partido Socialista, em 19 de Abril de 1973, na cidade alemã de Bad Münstereifel, tendo sido seu dirigente até 1983, ano em que abandonou a política activa.
Exerceu diversos cargos na Ordem dos Advogados de entre estes de Presidente do Conselho Distrital de Coimbra. Em 2007 recebeu a Medalha de Honra da Ordem dos Advogados.
Foi um dos fundadores e Presidente da Mesa da Assembleia do Círculo Cultural Miguel Torga. Fundou, em 1995, a Associação Portuguesa de Escritores Juristas, de que foi presidente. Foi vogal do Conselho Superior da Magistratura
Após o 25 de Abril de 1974, desempenhou vários cargos políticos:
Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Penela;
Deputado à Assembleia Constituinte;
Deputado na Assembleia da República, de que chegou a ser vice-presidente;
Fez parte do II Governo Constitucional, 1978, liderado por Mário Soares, como Ministro dos Assuntos Sociais. Ao seu nome ficou ligada a criação do Serviço Nacional de Saúde, sobre que, nesta data, reflectira em obra assinada também por Mário Mendes e Miller Guerra.
Foi Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa, de 2002 a 2005.


Manuel Ferreira Lima

Manuel Ferreira Lima foi um político português. Ocupou o cargo de Ministro dos Transportes e Comunicações no II Governo Constitucional.
De regresso ao sector privado, esteve ligado à criação da marina de Lagos, e posteriormente, em 1998 foi Presidente do Conselho de Administração da TAP.


Carlos Costa Freitas

Carlos Costa Freitas é um político português. Ocupou o cargo de Ministro adjunto do primeiro-ministro no III Governo Constitucional.


Mário Raposo

Mário Ferreira Bastos Raposo é um político português. Ocupou diversos cargos em governos portugueses. Foi também bastonário da Ordem dos Advogados.


Apolinário Vaz Portugal

Apolinário José Barbosa da Cruz Vaz Portugal (Murtosa, 9 de Novembro de 1930 - Santarém, 2 de Janeiro de 2008) foi um veterinário, político e professor português. Ocupou diversos cargos em governos portugueses, incluindo o de Ministro da Agricultura nos III e IV Governos Constitucionais. Foi director da Estação Zootécnica Nacional e da Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa.


Pedro Pires de Miranda

Pedro Pires de Miranda é um político português.Estudou no Instituto Superior Técnico, onde se licenciou em Matemática.
Foi para Londres em 1955, onde foi técnico numa empresa de construtores e projectistas. Dois anos depois voltou a Portugal, para integrar os quadros da BP portuguesa. Voltou à Grã-Bretanha em 1967, ainda como quadro da BP. Em 1971, de novo em Portugal, ingressa na Petrosul e, um ano depois, na Sonap.
Na sequência do 11 de Março de 1975 partiu para o Brasil, onde permaneceu durante mais de um ano, trabalhando na companhia petrolífera Ipiranga. Em 1976 é convidado pelo primeiro-ministro Alfredo Nobre da Costa, primeiro para a administração da Petrogal e depois para dirigir o Ministério do Comércio e Turismo do III Governo Constitucional.
Em 1979 assumiu a presidência da Comissão de Integração Europeia e (em 1980) da Petrogal. Em 1980 foi nomeado embaixador itinerante para assuntos petrolíferos pelo VI Governo Constitucional (liderado por Sá Carneiro). Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros do X Governo Constitucional (de Cavaco Silva).
No início da década de 1990 foi nomeado administrador da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e assumiu funções na Fundação Oriente.


Carlos Lloyd Braga

Carlos Alberto Lloyd Braga (Lisboa, 3 de Outubro de 1928 - 27 de Maio de 1997) foi um professor e ministro da educação português.
Licenciou-se em Engenharia Química no Instituto Superior Técnico, onde foi assistente.
Foi Professor Catedrático, primeiro da Universidade de Lourenço Marques e depois na Universidade do Minho.
Em 1965 doutorou-se em Física, pela Universidade de Manchester, Inglaterra.
Ministro da Educação, Cultura e Desporto do III Governo Constitucional em 1978.
Reitor da Universidade do Minho de 1973 a 1980 e da Universidade do Algarve de 1986 a 1990.
Grande Oficial da Ordem de Instrução Pública.


Acácio Pereira Magro

Acácio Manuel Pereira Magro (n. Póvoa de Varzim) é um político e académico português. Ocupou diversos cargos em governos portugueses. Actualmente lecciona a cadeira de Economia e Gestão na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.


Amílcar Marques

Amílcar Marques é um político português. Ocupou o cargo de Ministro dos Transportes e Comunicações no III Governo Constitucional.


Abel Repolho Correia

Abel Repolho Correia foi um político português. Ocupou o cargo de Ministro do Comércio e Turismo no IV Governo Constitucional.


Álvaro Barreto

Álvaro Roque de Pinho Bissaia Barreto (n. 1 de Janeiro de 1936 em Lisboa) é um político de Angra do Heroísmo. Ocupou o cargo de Ministro das Actividades Económicas e do Trabalho no XVI Governo Constitucional.