XII, XIII e XIV Governos Constitucionais

XII Governo Constitucional
XIII Governo Constitucional
XIV Governo Constitucional



XII Governo Constitucional

XII Governo Constitucional - tomou posse a 31 de Outubro de 1991, sendo constituído pelo Partido Social-Democrata, com base nos resultados das eleições de 6 de Outubro de 1991. Terminou o seu mandato a 28 de Outubro de 1995, na sequência do termo normal da legislatura.

Composição

- Primeiro-Ministro
- Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares
- Ministro da Administração Interna
- Ministro da Cultura
- Ministro de Defesa Nacional
- Ministro da Educação
- Ministro da Indústria e Energia
- Ministro da Justiça
- Ministro da Presidência
- Ministro da Saúde
- Ministro das Finanças
- Ministro do Ambiente e Recursos Sociais
- Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
- Ministro do Comércio e Turismo
- Ministro do Emprego e Segurança Social
- Ministro do Mar
- Ministro do Planeamento e da Administração do Território
- Ministro dos Negócios Estrangeiros




XIII Governo Constitucional

XIII Governo Constitucional - tomou posse a 28 de Outubro de 1995, sendo constituído pelo Partido Socialista com base nos resultados das eleições de 1 de Outubro de 1995. Terminou o seu mandato em 25 de Outubro de 1999, na sequência do termo normal da legislatura. Foi o primeiro governo monopartidário sem apoio parlamentar maioritário a completar a duração correspondente a uma legislatura inteira desde o 25 de Abril de 1974.

Composição

- Primeiro-Ministro
- Ministro-Adjunto
- Ministro da Presidência e Defesa Nacional
- Ministro das Finanças
- Ministro dos Negócios Estrangeiros
- Ministro da Administração Interna
- Ministro do Planeamento e Administração do Território
- Ministro da Justiça
- Ministro da Economia, Indústria, Comércio e Turismo
- Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas
Fernando Manuel Van-Zeller Gomes da Silva
- Ministro da Educação
- Ministro da Saúde
- Ministro da Qualificação e Emprego
- Ministro da Solidariedade e Segurança Social
- Ministro do Ambiente
- Ministro da Cultura
- Ministro da Ciência e Tecnologia
- Ministro dos Assuntos Parlamentares
- Ministro do Equipamento Social
Henrique Constantino



XIV Governo Constitucional

XIV Governo Constitucional - tomou posse a 25 de Outubro de 1999, sendo constituído pelo Partido Socialista com base nos resultados das eleições de 10 de Outubro de 1999. Terminou o seu mandato a 6 de Abril de 2002, na sequência da aceitação do pedido de demissão apresentado pelo Primeiro-Ministro. O XIV Governo Constitucional contava com o apoio parlamentar da exacta metade dos deputados à Assembleia da República, o que tecnicamente impedia a aprovação de qualquer moção de censura.

Composição

- Primeiro-Ministro
- Ministro do Planeamento
- Ministro-Adjunto
- Ministro da Administração Interna
- Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas
- Ministro da Ciência e da Tecnologia
- Ministro da Cultura
- Ministro da Defesa Nacional
- Ministro da Economia
- Ministro da Educação
- Ministro da Justiça
- Ministro da Juventude e Desporto
- Ministro da Presidência
- Ministro da Reforma do estado e da Administração Pública
- Ministro da Saúde
- Ministro das Finanças
- Ministro de Estado
- Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território
- Ministro do Equipamento Social
- Ministro do Trabalho e da Solidariedade
- Ministro dos Negócios Estrangeiros



Luís Manuel Gonçalves Marques Mendes

Luís Manuel Gonçalves Marques Mendes (Azurém, 5 de Setembro de 1957), advogado e político português.
Licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, dividiu-se entre o exercício da advocacia e a administração de empresas, dedicando-se actualmente ao sector da produção de energias renováveis. Iniciou a sua actividade política como militante do Partido Social Democrata tendo sido, no poder local, vereador (1980-1985) e vice-presidente (1997-1999) da Câmara Municipal de Fafe, e presidente da Assembleia Municipal de Oeiras (1988-2005). A nível parlamentar foi, por diversas vezes, deputado à Assembleia da República (a partir de 1987), pelos Círculos Eleitorais de Braga, Aveiro e Viana do Castelo. Dirigiu o Grupo Parlamentar do PSD (1996-1999). Foi chamado a funções governativas como Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares do X Governo (1985-1987); Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, no XI Governo (1987-1992); Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro do XII Governo (1992-1995); Ministro dos Assuntos Parlamentares, no XV Governo (2002-2004). Liderou a oposição de 2005 a 2007, quando ocupava a presidência da Comissão Política Nacional do PSD.


António Duarte Silva

António Duarte Silva nasceu na Freguesia de São Julião, concelho da Figueira da Foz a 5 de Maio de 1941. Licenciado em Engenharia Mecânica pelo "Instituto Superior Técnico" da Universidade Técnica de Lisboa em 1966 e pós-graduado em Mecânica Aplicada pelo Imperial College em 1970. Exerceu o cargo de Assistente do Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, 1967 a 1979 acumulando a docência na Academia Militar entre 1974 a 1979.
Em 1984 é nomeado Presidente do Conselho de Administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo SA.
Cavaco Silva nomeia-o Ministro da Agricultura e Ministro do Mar no 12º Governo Constitucional, ocupando essas funções entre 1994 e 1995. Nessa qualidade e nos derradeiros dias do último Governo de Cavaco Silva, Duarte Silva deu luz verde para o corte de 11 por cento da área de montado da Herdade da Vargem Fresca, em Benavente de forma a viabilizar a construção de um empreendimento turístico em terrenos adquiridos pelo Grupo Espírito Santo. Poucos meses depois, com o Governo PS já empossado, esta autorização foi revogada pelo novo titular da pasta da Agricultura, Gomes da Silva, quando uma parte dos sobreiros já havia sido cortada.
Entre 1998 e 2001 assume a Presidência da Assembleia Municipal da Figueira da Foz pelo PSD. Em 2002 candidata-se às eleições autárquicas locais, sendo eleito Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz com o apoio do PSD. Sucede a Santana Lopes (PSD) no cargo. Após quatro anos de mandato candidata-se novamente pelo PSD tendo como lema "Eu Cumpro". É eleito para um segundo mandato a 9 de Outubro de 2005 , nas Eleições Autárquicas, obtendo 15.428 votos. A Câmara Municipal da Figueira da Foz durante os mandatos de Duarte Silva endividou-se, e Segundo o Anuário Financeiro dos Municípios apresenta uma liquidez negativa de 30,5 milhões de euros, a quarta maior do país no final de 2007.
Em Maio de 2008 é constituído arguido pela Polícia Judiciária de Coimbra por alegada prática dos crimes de participação económica em negócio, prevaricação e abuso de poder. O motivo para a acção judicial: a venda de dois terrenos camarários para a construção de um apartotel na ponte do Galante "e os sucessivos aumentos de quatro para 16 pisos do edifício". Outros processos judiciais envolvem a equipa municipal liderada por Duarte Silva: são também arguidos dois técnicos do Urbanismo e dois Vereadores do Executivo, Paulo Pereira Coelho e Lídio Lopes, este último devido a suspeitas de favorecimento na obtenção da licenciatura em Gestão de Empresas, por parte da agora sua esposa Carla Murta, na altura Secretária Geral da Universidade Internacional da Figueira da Foz. No início de 2009 o PSD indica Duarte Silva como candidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz. As eleições locais realizadas a 11.10.2009 ditam a derrota de Duarte Silva, obtendo 29% dos votos expressos e perdendo a maioria na Câmara Municipal da Figueira da Foz.


António Jorge de Figueiredo Lopes

António Jorge de Figueiredo Lopes (Viseu, 21 de Novembro de 1936) é um político português. Ocupou diversos cargos em governos portugueses.


Manuela Ferreira Leite

Maria Manuela Dias Ferreira Leite GCIH (Lisboa, 3 de Dezembro de 1940) é uma economista e política portuguesa.
Cresceu em Lisboa, tendo frequentado o Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho e o Liceu D. João de Castro. Em 1963 licenciou-se em Economia, pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (actual Instituto Superior de Economia e Gestão), com a classificação final de 16 valores, obtendo ex-aequo o prémio para o Aluno Mais Distinto do Curso, Aluno Mais Classificado do Curso de Economia e de Aluno Mais Classificado na Cadeira de Política Ultramarina.
No mesmo ano torna-se bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, para estudar os aspectos económicos da educação, vindo a frequentar, nessa condição, um curso organizado pela OCDE na Alemanha. Entre 1964 e 1973, continuará ao serviço daquela Fundação, primeiro como investigadora do Centro de Economia e Finanças do Instituto Gulbenkian de Ciência (até 1972), depois como técnica do Serviço de Investimentos. Leccionou as disciplinas de Finanças Públicas e Economia Pública (como Assistente) no ISCEF (1966-1979), exerceu funções no Conselho Directivo (a partir de 1973) e dirigiu o departamento de Finanças Públicas (a partir de 1975). Em 1975 vai dirigir o Departamento de Estatística do Instituto das Participações do Estado, e tem um lugar como vogal do Conselho Administrativo do Instituto de Tecnologia Informativa, para (em 1977) se tornar coordenadora do Núcleo de Finanças Públicas e Mercado de Capitais do Gabinete de Estudos do Banco de Portugal (até 1986). Fez parte da delegação portuguesa ao Comité de Política Económica da OCDE (em 1985). Foi directora-geral da Contabilidade Pública, de 1986 a 1990 e, entre 1987 e 1992, ocupou o lugar electivo de membro do Comité do Orçamento do Conselho da Europa. Integrou também, ao longo destes anos, os órgãos sociais de diversas instituições, como é o caso do Instituto Gulbenkian de Ciência, de cuja Comissão Consultiva é membro desde 1998, foi presidente do Conselho de Administração do Instituto Francisco Sá Carneiro e é membro dos Conselhos Superior e de Orientação Estratégica da Universidade Católica Portuguesa. Foi presidente do Conselho de Administração do Instituto Superior de Línguas e Administração (1998-2000) e foi (em 2006) vogal (não executiva) do Conselho de Administração do Banco Santander Totta.
Estreou-se na política como Chefe de Gabinete do então Ministro das Finanças e Plano, Aníbal Cavaco Silva, no VI Governo (1980-1981), dirigido por Sá Carneiro. É também Cavaco Silva que a nomeia Secretária de Estado do Orçamento, no XI Governo (1990-1991). No último desses anos é eleita deputada à Assembleia da República, nas listas do Partido Social Democrata no círculo de Lisboa. No XII Governo é nomeada Secretária de Estado-Adjunta e do Orçamento (até 1993) e Ministra da Educação (até 1995). Regressa então ao Parlamento eleita por Évora (1995-1999), e por Lisboa (1999-2002). Ao longo desses mandatos presidiu à Comissão Parlamentar de Economia, Finanças e Plano (1995-1999), foi vice-presidente (1996-2001) e presidente (2001-2002) do Grupo Parlamentar do PSD. Por fim voltou a assumir funções governativas ao integrar, como Ministra de Estado e das Finanças, o XV Governo (2002-2004) tendo sido, assim, a primeira mulher portuguesa a assumir esse cargo. É também primeira mulher portuguesa a chefiar um partido político, desde que foi (em Maio de 2008) eleita presidente da Comissão Política Nacional do PSD. Antes disso, foi membro do Conselho de Estado (2006-2008) e permanecia como Professora Catedrática Convidada do Instituto Superior de Gestão (do Grupo Lusófona), onde era co-responsável pela direcção dos Serões de Política Económica e pelo Curso de Pós-Graduação em Gestão Pública. Deixou a presidência do PSD em Abril de 2010.
Tem artigos científicos e obras publicadas, de que salienta The Economics of Educational Costing (1968), On Returns to Education (1970), The Political Economy of Education (1972) e O Processo Orçamental e a Reforma da Administração Pública (1986). Foi também oradora em várias conferências e seminários, como, por exemplo, a Conferência Internacional sobre Economia Portuguesa, em que foi comentadora da comunicação feita pelo economista britânico John Vaizey, o XLI Congresso do Instituto Internacional de Finanças Públicas, o Colóquio Internacional da Societé Universitaire Européenne de Recherches Financières, a conferência integrada nas comemorações do bicentenário do Ministério das Finanças, subordinada ao tema Reforma Orçamental e da Contabilidade Pública, e a IV Conferência Mundial da Organização das Nações Unidas sobre a Mulher, em que chefiou a delegação portuguesa.
Foi distinguida com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. Tem colaborado, ao longo dos anos, com a imprensa e com a rádio, nomeadamente no semanário Expresso (em cujo caderno de Economia se mantém) e nos diários Jornal de Notícias e Público; foi comentadora residente no programa Falar Claro, na Rádio Renascença.
Manuela Ferreira Leite é bisneta de José Dias Ferreira, lente de Direito da Universidade de Coimbra, maçon, várias vezes Ministro dos Negócios da Fazenda, entre 1868 e 1893, e que chegou a presidente do Conselho de Ministros na última fase da Monarquia Constitucional; neta de José Eugénio Dias Ferreira, que foi lente do ISCEF (antes disso, a sua reprovação no doutoramento em Direito na Universidade de Coimbra fez espoletar a Greve Académica de 1907); irmã de Júlia Dias Ferreira de Almeida Flor (Professora Jubilada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) e de José Eugénio Dias Ferreira, advogado, militante do PSD e actual presidente da Assembleia-Geral do Sporting Clube de Portugal.


Diamantino Durão

Professor Doutor Engº. Diamantino Durão nasceu no Porto a 7 de Junho de 1944. É casado. Licenciou-se em Engenharia Mecânica no Instituto Superior Técnico (IST) em 1969.
Obteve o M. Sc. (1972) e Ph.D. (1976) no Imperial College of Science and Technology da Universidade de Londres. Pela sua contribuição, a tese de doutoramento recebeu o Prémio da instituição. Fez a Agregação no IST em 1979. Foi docente universitário do IST desde 1969 a 2003. Foi Research Assistant (1974-76) e Research Fellow (1976-78) no Imperial College of Science and Technology. É Professor Catedrático desde 1980. Desde Março de 2003 é Professor Catedrático da Universidade Lusíada. Desenvolveu actividade de gestão académica, nomeadamente como:
Membro do Conselho Directivo do CTAMFUTL- Centro de Investigação da Universidade Técnica de Lisboa (1979-84),
Presidente do Departamento de Engenharia Mecânica (1980-83),
Presidente do Conselho Científico do IST (1983-84),
Presidente dos Conselhos Directivo e Científico do IST (1984-88),
Presidente do IST (1988-91, 1993-2000),
Pertenceu ao Conselho de Administração (CA) de diferentes entidades, nomeadamente:
Presidente do CA da ADIST - Associação para o Desenvolvimento do IST (1988-91, 1993-2001),
Presidente do CA do ITEC - Instituto Tecnológico para a Europa Comunitária (1988-91, 1993-2001),
Presidente do CA da SITAF - Sociedade de Investigação para o Ensino e Formação (1989-91, 1993-2001),
Presidente do CA do Taguspark - Parque de Ciência e Tecnologia de Lisboa (1996-2004),
Foi membro da Assembleia Geral de várias instituições, nomadamente ADIST, AGEP, Aporjel, CPIN, Fundação Portugal-Africa, FUNDEC, IDMEC, INESC, ISR, IT, ITEC, Lispolis, Proforum, PTM/A, SITAF, Taguspark.
Entre 1991 e 1992 desempenhou o cargo de Ministro da Educação. É Reitor da Universidade Lusíada desde 1 de Setembro de 2003. É, desde 2003, membro do Board of Directors da Comissão Fullbright . É, desde 2003 representante de Portugal no Programa Erasmus Mundus da Comissão Europeia. É membro de diferentes associações científicas sendo membro honorário da Secção Portuguesa do Combustion Institute. Recebeu várias distinções honoríficas, sendo de realçar, como Presidente do IST, a Ordem da Instrução Pública e como Presidente do Taguspark o Diploma de Mérito da Câmara de Oeiras. Foi orientador de vários alunos de Doutoramento e de Mestrado.
Tem sido Presidente de um número significativo de Júris de Provas de Agregação, Doutoramento e Mestrado.
É autor e editor de vários livros escritos em português e inglês, sendo em português de referir a publicação em co-autoria do livro "Novas Ideias para a Universidade".
É membro de várias comissões organizadoras, científicas e editorais de diferentes conferências, livros e revistas.
Foi coordenador de vários programas e projectos de ensino, investigação e desenvolvimento no âmbito da Comissão Europeia, do Ministério da Economia e do Ministério da Ciência e do Ensino Superior.
É autor de mais de duzentos trabalhos publicados, nomeadamente pela Springer Verlag Publishers, Kluwer Academic Publishers, Elsevier Publications, Journal of the Royal Society, Journal of Technological Innovation, Enterpreneurship and Technological Management, European Journal of Engineering Education, Journal of Experiments in Fluids, Journal of Fluid Engineering, Journal of Combustion and Flames, International Journal of Engineering Computations.


Paulo Mendo

Paulo Mendo é médico neurorradiologista. Foi Ministro da Saúde de 1993 a 1995.


Arlindo de Carvalho

Arlindo de Carvalho é um político português. Ocupou o cargo de Ministro da Saúde no XII Governo Constitucional.


Jorge Braga de Macedo

Jorge Avelino Braga de Macedo (nascido em Lisboa, 1 de Dezembro de 1946), economista e professor universitário português.
Filho de Jorge Borges de Macedo, historiador e pedagogo. Frequentou o Lyceé Français Charles Lepierre, em Lisboa, após o que ingressou na Faculdade de Direito de Lisboa, onde se licenciou (1971), com dezanove valores. Nos anos seguintes, frequentou a Universidade de Yale, nos Estados Unidos da América, onde obteve sucessivamente os graus de mestre em Relações Internacionais, em 1973, mestre e doutor em Economia, o último dos quais em 1979. Foi admitido como Assistente da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (1976), na qual viria a apresentar-se a provas de agregação, em 1982, bem como a ser promovido a Professor Associado (1987) e a Professor Catedrático (1996). Desde 2002, que lecciona também no Institut d`Études Politiques em Paris. A sua actividade docente na área da economia estendeu-se, de resto, à Universidade Agostinho Neto (Angola) e Universidade de Yale, assim como ao Institut Européen d’Administration des Affaires (INSEAD) e ao Centre Européen d’Education Permanente (CEDEP), ambos em Fontainebleau. Desde 1984 que também se dedicou à área da investigação, como investigador associado do National Bureau of Economic Research (EUA) e em 1985, investigador do Center for Economic Policy Research (Londres). Foi consultor de diversas entidades – de que se destacam a Confederação da Indústria Portuguesa (entre 1976 e 1988), o Banco Mundial, a United States Agency for International Development e os governos da Guiné-Bissau, de São Tomé e Príncipe e de Angola –, trabalhou no Departamento de Pesquisa do Fundo Monetário Internacional (1978-1979) e integrou a Comissão de Reforma Fiscal do Ministério das Finanças (1984 a 1988). É também gerente da Braga de Macedo Consultores, Lda. e da TEcFinance, Lda., empresas que fundou e co-fundou em 1995 e 1997, respectivamente.
No plano político, começou por ser nomeado, em Dezembro de 1988, para o lugar de director das Economias Nacionais (Direcção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia), o qual exerceu até Agosto de 1991, altura em que assumiu as funções de director-geral adjunto do Orçamento. Ainda em 1991, após ter sido eleito deputado à Assembleia da República pelo Partido Social-Democrata, foi nomeado ministro das Finanças do XII Governo Constitucional, mantendo-se em exercício até 1993. No PSD foi ainda membro do Conselho de Jurisdição Nacional (1992-1995). Presidiu à Comissão de Assuntos Europeus da Assembleia da República até ao fim da VI Legislatura.
É sócio correspondente da secção de Economia Política da Academia das Ciências de Lisboa (desde 1997). Ainda neste âmbito, é de salientar a sua adesão, em 1988, ao Grupo Português da Comissão Trilateral, ao qual preside desde 1995 (havendo promovido, em 1996, a criação do Fórum Portugal Global, destinado a apoiar a internacionalização das empresas portuguesas). É autor de vasta obra publicada, nos domínios da economia, política, relações internacionais e direito.


Eduardo Catroga

Eduardo de Almeida Catroga (Abrantes, 14 de Novembro de 1942) é um economista e administrador de empresas português.
Licenciou-se em Finanças no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, em 1966, tendo sido distinguido com o Prémio Alfredo da Silva, destinado ao melhor aluno do curso. No ISCEF (mais tarde ISEG) exerceu funções docentes, tendo sido Assistente (1968-1974) e chegado a Professor Catedrático (em 1990). Frequentou a Harvard Business School (1979).
No sector empresarial, iniciou funções em 1967, em empresas do Grupo CUF, chegando a integrar o Conselho de Administração e a Comissão Executiva da empresa mãe, a CUF, no início de 1974. Desempenhou depois as funções de vice-presidente executivo da Quimigal e, em 1981, ingressou na [SAPEC], como administrador delegado, sendo agora presidente do Conselho de Administração. Acumula essas funções com as de administrador não executivo da Nutrinveste e do Banco Finantia, e membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP.
Foi Ministro das Finanças do XII Governo Constitucional (o terceiro de Cavaco Silva), entre Dezembro de 1993 e Outubro de 1995.
É autor de Política Económica – 22 Meses no Ministério das Finanças (1995) e Intervenções sobre Política Económica (vol. I, Discursos e vol. II, Debates e Entrevistas, 1995), além de numerosos artigos em revistas da especialidade nas áreas da política económica, economia portuguesa e estratégia empresarial.
Em 2007 foi-lhe atribuído o Prémio Carreira de Economista, pela Ordem dos Economistas e a distinção de Antigo Aluno do Ano, pelo ISEG. Em 2006 foi agraciado pelo Presidente da República, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.


Teresa Gouveia

Maria Teresa Pinto Basto Gouveia nasceu em Lisboa, em 1946, e licenciou-se em História pela Universidade Clássica de Lisboa. Foi secretária de Estado da Cultura e secretária de Estado do Ambiente, ministra do Ambiente e ministra dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas, deputada à Assembleia da República entre 1987 e 2004. Teresa Gouveia foi presidente da Fundação de Serralves, entre 2000 e 2003, a cujo Conselho de Administração pertencia desde 1997. Foi administradora da Livraria Bertrand (1990-1991), governadora e membro do Conselho Executivo da Fundação Europeia de Cultura (1990-2002), Presidente do Comité Director de Cooperação Cultural do Conselho da Europa (1985-1987) e pertenceu ao Conselho Consultivo do jornal "Público" (1990-1991, 2002-2003). Teresa Gouveia é administradora da Fundação Calouste Gulbenkian desde 11 de Novembro de 2004.


José Falcão e Cunha

José Falcão e Cunha é social-democrata e ocupou a pasta do Emprego e da Segurança Social no XII Governo Constitucional, em 1995, a última vez que Cavaco Silva liderou o executivo.
Falcão e Cunha nasceu em Janeiro de 1932 e era formado em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia do Porto.
Foi um dos apoiantes de Rui Rio na candidatura à liderança do PSD, em 2008, manifestando-se contra a candidatura de Luís Filipe Menezes.
Entre 1995 e 1999, foi deputado na Assembleia da República pelo círculo de Viseu.
O antigo secretário-geral do PSD foi condecorado por Cavaco Silva a 10 de Junho de 2007, com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito Civil.


Eduardo Azevedo Soares

Comandante Eduardo Eugênio de Castro e Azevedo Soares, Oficial da Marinha de Guerra Portuguesa (Aposentado), da Classe de Marinha e com especialização como Fuzileiro Naval é um político Português. Que ocupou entre outros cargos o de Deputado á Assembléia da Republica em diversas Legislaturas e no Governo ocupou os cargos de Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros no X Governo Constitucional de Portugal, sendo um dos grandes responsáveis pelas negociações da transição de Macau para a China e Ministro do Mar no XII Governo Constitucional de Portugal, onde executou um grande trabalho na recuperação da Orla Costeira Portuguesa e tendo negociado junto da União Européia melhores condições para a pesca Portuguesa, conseguindo manter a Zona Econômica Exclusiva inalterada a qual vinha sendo ameaçada pela vizinha Espanha. Foi candidato a Presidente da Câmara Municipal de Cascais, pelo PSD no ano de 1996, tendo perdido as eleições por curta margem para o candidato adversário, contudo, manteve o seu mandato de Vereador pelos quatro anos correspondentes e assim honrando a sua promessa aos eleitores do Concelho. No seu Partido de sempre, o PSD, foi Secretário Geral de Fernando Nogueira e é agora o 1.Vice- Presidente de Luís Marques Mendes. Foi um dos impulsionadores e grande apoiante da Candidatura de Cavaco Silva á Presidência da República, sendo membro da sua comissão política. Eduardo Azevedo Soares foi condecorado diversas vezes em Portugal e no Estrangeiro.


José Manuel Durão Barroso

José Manuel Durão Barroso GCC (Lisboa, 23 de Março de 1956) é um político e professor português, actual presidente da Comissão Europeia, cargo que ocupa desde Novembro de 2004. Em Portugal, foi sub-secretário do ministério dos assuntos internos, em 1985, e ministro dos Negócios Estrangeiros em 1992. Entre 2002 e 2004, ocupou o cargo de primeiro-ministro da República Portuguesa. A 23 de Novembro de 2004, Durão Barroso assumiu as funções de Presidente da Comissão Europeia, cargo que irá assumir outra vez em Novembro de 2009, após ter sido reeleito pelo Parlamento Europeu a 16 de Setembro.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, após o 25 de Abril de 1974, obteve depois o grau de mestre em Ciências Económicas e Sociais, pela Universidade de Genebra (Institut Européen de l'Université de Genève). Desenvolveu a sua carreira académica como professor assistente na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e no Departamento de Ciência Política da Universidade de Georgetown (em Washington), onde efectuou trabalho de pesquisa no âmbito do seu nunca concluído doutoramento. De regresso a Lisboa, Durão Barroso foi professor de Ciência Política, e director do departamento de Ciência Política da Universidade Lusíada de Lisboa.
Participou na reunião de Bilderberg de 1994, quando era ministro dos Negócios Estrangeiros do XII Governo Constitucional. Um ano depois estava a candidatar-se à liderança do partido. Perdeu para Fernando Nogueira, mas a sorte acabou por o bafejar, porque Nogueira foi derrotado nas legislativas por António Guterres (num ciclo político muito desfavorável ao PSD). Durão ficou como reserva e tornou-se líder social-democrata em 1999, quando Marcelo Rebelo de Sousa saiu. Apesar de ter perdido as legislativas de 1999 para António Guterres, não se deu por vencido, ficando célebre a sua frase «tenho a certeza que serei primeiro-ministro, só não sei é quando». O seu vaticínio acabou por confirmar-se, tornando-se primeiro-ministro do XV Governo Constitucional em 2002, um governo de coligação PSD-CDS.
Em 2003, voltou a estar presente no clube de Bilderberg, na qualidade de primeiro-ministro. Em meados de 2004 era designado presidente da Comissão Europeia. Voltou a participar na reunião deste ano de 2005 de Bilderberg, que teve lugar na Alemanha, na qualidade de presidente da Comissão. Participou também da última reunião do grupo na Grécia de 14 a 16 de Maio de 2009.[2]
A sua actividade política teve início nos seus tempos de estudante, antes da Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974. Foi um dos líderes da FEM-L (Federação dos Estudantes Marxistas-Leninistas), as "jotas" do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP), força política de inspiração maoísta. Em 1980, Durão Barroso aderiu ao Partido Social Democrata, partido do centro-direita português, no qual está filiado até hoje.
Santana Lopes, secretário de estado da cultura, falou insistentemente a Cavaco Silva, então primeiro-ministro, do que considerava a extrema inteligência de Durão Barroso e que este merecia um lugar no governo. Cavaco convidou-o para ser sub-secretário de Estado no Ministério de Assuntos Internos, cargo que ocupou de 1985 a 1987. Rapidamente foi nomeado secretário de estado dos Assuntos Externos e Cooperação (1987-1992) e depois ministro dos Negócios Estrangeiros (1992-1995).
Em 1990 ele foi o principal promotor dos acordos de Bicesse, que levaram a um armistício temporário na Guerra Civil de Angola entre MPLA e a UNITA de Jonas Savimbi. Foi também um divulgador no panorama político internacional da causa da independência de Timor-Leste, ex-colónia portuguesa invadida a 7 de Dezembro de 1975 pela Indonésia e considerada por este país como a sua 27ª província.
Em 1993 o World Economic Forum refere-se a Durão Barroso com um dos "Global leaders for tomorrow" e considera-o um "political star".
Na oposição, Durão Barroso foi eleito deputado por Lisboa à Assembleia da República em 1995 e foi o presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros. Em 1999 foi eleito Presidente do PSD, tendo-se tornado então o líder da oposição.
Nas eleições lesgistivas de 2002 conseguiu com o PSD alcançar uma maioria relativa no Parlamento. Formando uma coligação pós-eleitoral com o CDS-PP alcançou uma maioria absoluta que lhe permitiu formar governo com estabilidade.
A 6 de Abril de 2002, Durão Barroso tornou-se primeiro-ministro de Portugal. Como primeiro-ministro destacou-se pela política de contenção da despesa pública (tendo como Ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite) e pelo apoio à invasão do Iraque em 2003, uma decisão que, de acordo com as sondagens, era contrária à opinião da grande maioria dos portugueses.
A 29 de Junho de 2004, Barroso anunciou a sua demissão, para assumir o cargo de presidente da Comissão Europeia, remodelada e com mais poderes, sucedendo neste cargo a Romano Prodi, depois de o seu governo ter, durante bastante tempo, apoiado António Vitorino (socialista, da oposição) como candidato português para este cargo. Esta escolha foi feita por unanimidade pelos executivos dos 25 estados-membros da União nessa data, após uma reunião extraordinária do Conselho Europeu.


António Guterres

António Manuel de Oliveira Guterres GCC (Santos-o-Velho, Lisboa, 30 de Abril de 1949) é um político português. Actualmente é alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, tendo sido primeiro-ministro de Portugal.
Ainda jovem demonstrou deter as capacidades de dedicação ao estudo que lhe valeram mais tarde um prémio de "melhor aluno" dos liceus em 1965. Continuou os estudos no Instituto Superior Técnico, formando-se em engenharia electrotécnica com distinção. Durante os anos no ensino superior, Guterres não se envolveu na oposição estudantil ao regime de António de Oliveira Salazar, dedicando-se ao estudo e à acção social promovida pela Juventude Universitária Católica. Em 1971 termina o curso e inicia uma efémera carreira académica, como Assistente do IST-UTL.
Em 1973 adere ao Partido Socialista. Pouco depois, dedicar-se-ia integralmente à política. Após o 25 de Abril envolve-se na organização interna do partido. Apesar de alguma oposição interna, muito devido ao facto de se afirmar católico num partido cujos militantes são maioritariamente ateístas ou agnósticos, e com forte influência da Maçonaria, Guterres exercerá uma série de funções. Chega a secretário-geral, e vence as eleições legislativas de 1995 e de 1999. Pelo meio preside à Internacional Socialista.
Demite-se após as eleições autárquicas de Dezembro de 2001, em que o PS sofre uma derrota muito significativa nas eleições autárquicas daquele ano. No acto inesperado da demissão declara demitir-se para evitar que o país caia num pântano democrático, devido à falta de apoio ao governo que os resultados eleitorais indicavam. É sucedido por Eduardo Ferro Rodrigues na liderança do PS e por José Manuel Durão Barroso no cargo de primeiro-ministro.
Licenciado em Engenharia Electrotécnica, pelo Instituto Superior Técnico, com média final de 19 valores;
Secretário-geral do Partido Socialista entre 1992 e 2002, tendo sido deputado à Assembleia da República, pela circunscrição eleitoral de Castelo Branco;
Presidente da Comissão Parlamentar de Demografia, Migrações e refugiados da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa em 1983;
Primeiro-ministro dos XIII e XIV governos constitucionais, entre Outubro de 1995 e Abril de 2002.
Entre Novembro de 1999 e Junho de 2005 Presidente da Internacional Socialista.
Desde Junho de 2005 é Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, devendo exercer funções até 2009.
Doutoramento Honoris Causa na área das Ciências Sociais e Humanas pela Universidade da Beira Interior.
Esteve presente na reunião deste ano dos Bilderberg na Alemanha, já na qualidade de Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados. O seu nome continua a ser uma hipótese para outros voos, designadamente o Palácio de Belém, em 2011 ou 2016.


Mariano Gago

José Mariano Rebelo Pires Gago nasceu em 1948. Físico, Professor Catedrático do Instituto Superior Técnico. Desenvolveu a sua actividade profissional de investigador no domínio da física experimental das partículas elementares em Paris, na Escola Politécnica, em Genebra, na Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN), e em Lisboa, no Laboratório de Física Experimental de Partículas (LIP), que criou e de que foi Presidente.
Dinamizou a criação do Instituto de Prospectiva e coordenou a realização de vários estudos de prospectiva à escala europeia e dos Encontros Anuais de Prospectiva (Arrábida, desde 1991)
Foi presidente da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica entre 1986 e 1989, tendo sido responsável pelo lançamento do Programa Mobilizador de Ciência e Tecnologia em Portugal. Enquanto Ministro da Ciência e da Tecnologia, entre 1995 e 2002, com responsabilidade de coordenação nas áreas da política científica e tecnológica e da política para a sociedade da informação, dinamizou iniciativas em Portugal (Ciência Viva) e na UE para a promoção da cultura científica e tecnológica. Dinamizou e coordenou em Portugal a Estratégia para Sociedade da Informação [ligação de todas as escolas à Internet, criação de Espaços Internet, programa Cidades e Regiões Digitais e Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade (RCTS)].
Durante a presidência portuguesa de 2000 da União Europeia, preparou, com a Comissão Europeia, a estratégia da Europa para Sociedade da Informação (eEurope) e para a Ciência e Tecnologia (Estratégia de Lisboa). Em 2007, e também no quadro da presidência da UE, preparou, entre outras, as orientações para O Futuro da Ciência na Europa.
Como Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (desde 2005) foi responsável pela reforma do sistema de ensino superior em Portugal, pelas iniciativas políticas Ligar Portugal e Compromisso com a Ciência e, recentemente, pelo Pacto de Confiança com o Ensino Superior (2010).
Foi responsável pelo Grupo de Alto Nível da Comissão Europeia sobre os Recursos Humanos em Ciência e Tecnologia na Europa e coordenador da avaliação das políticas europeias de investigação para a sociedade da informação.
Foi presidente da plataforma europeia Initiative for Science in Europe (ISE), que agrupa as maiores sociedades científicas, laboratórios e outras instituições científicas europeias (2004).
Foi o primeiro Presidente do International Risk Governance Council (IRGC), sediado em Genebra, fundação internacional para a gestão de riscos públicos, com a participação de governos, empresas e organizações internacionais e cientistas à escala mundial, sendo actualmente membro da sua Direcção.
É membro da Academia Europeia.
José Mariano Gago foi presidente da Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico (1969-1970) e um dos dirigentes do movimento estudantil português nesse período.
Dinamizou ainda actividades de educação popular junto de emigrantes em França e na Suíça (Universidade Operária de Genebra), tendo escrito, com o apoio da UNESCO, «Homens e Ofícios» (1978).
É autor de vários livros, entre os quais «Manifesto para a Ciência em Portugal».


Eduardo Ferro Rodrigues

Eduardo Luís Barreto Ferro Rodrigues (Lisboa, 3 de Novembro de 1949) é um político português que foi secretário-geral do Partido Socialista. Tomou, no dia 9 de Julho de 2004 a sua decisão de se demitir, na sequência da recusa de convocar eleições gerais assumida pelo Presidente da República.
Depois de Jorge Sampaio anunciar que não iria convocar eleições antecipadas, chamando o presidente do PSD a formar novo Governo, o secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues, anunciou a sua demissão da liderança socialista, cerca das 21:45. Ferro Rodrigues anunciou ainda a sua demissão do Conselho de Estado, referindo a sua «decepção e discordância» relativamente à decisão de Jorge Sampaio.
No entanto, sublinhou que não abandonará o combate político e permanecerá no Parlamento.
Actualmente é embaixador de Portugal na OCDE em Paris.
Envolvido no escândalo Casa Pia.


João Cravinho

João Cardona Gomes Cravinho é um político português. Ocupou o cargo de Ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território no XIII Governo Constitucional
Em 2006, enquanto deputado socialista, criou um plano de anti-corrupção que consistia em colocar sob suspeita uma pessoa cujas declarações de rendimentos não correspondessem ao seu real património. Esta proposta foi rejeitada pelo parlamento. Pouco depois Cravinho demitiu-se e foi para Inglaterra, onde foi nomeado administrador de "The European Bank for Reconstruction and Development", pelo governo português liderado por José Sócrates.


José Vera Jardim

José Vera Jardim (nascido em 2 de janeiro de 1939) é um político português. Ocupou o cargo de Ministro da Justiça no XIII Governo Constitucional.
É também um dos autores da actual Lei de Liberdade Religiosa.


Alberto Costa

Alberto Bernardes Costa (Évora de Alcobaça, 1947) é um advogado e dirigente político português.
Frequentou o Liceu Nacional de Leiria, onde foi distinguido com o Prémio Nacional, após o que frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde se licenciou.
Activista da Oposição Democrática, foi candidato à Assembleia Nacional, pelo Círculo Eleitoral de Leiria (1969), tendo sido perseguido e preso pela PIDE. Exilou-se em França, entre 1973 e 1974.
Advogado, exerceu funções na Ordem dos Advogados e em vários sectores da Administração em áreas ligadas à justiça. Leccionou também disciplinas jurídicas na Universidade de Lisboa, Universidade Técnica de Lisboa e no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, de cuja Assembleia-Geral foi presidente.
Deputado à Assembleia da República desde 1991, foi Presidente da Comissão Parlamentar dos Assuntos Europeus, Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS e membro da Assembleia Parlamentar do Atlântico Norte, em várias legislaturas.
Foi Ministro da Administração Interna so XIII Governo Constitucional (1995-1997), tendo integrado o Conselho de Ministros de Justiça e Assuntos Internos da União Europeia em seis presidências. Desempenhou as funções de administrador não-executivo da Petróleos de Portugal – Petrogal, SA (1997-1998). Foi membro da Convenção Europeia que preparou a Constituição para a Europa em representação do Parlamento português (2002-2003) e também responsável pelo programa eleitoral do PS nas últimas europeias (2004). Desempenhou missões públicas e profissionais e fez numerosas conferências em países da Europa, África, Ásia e América, tendo chefiado nalguns deles missões da União Europeia.
É autor de diversas publicações sobre temas jurídicos e políticos. Colaborou nas revistas O Tempo e o Modo, Vértice, Seara Nova, Política Internacional, Revista Jurídica de Macau, Revue du Tiers Monde, Europa Novas Fronteiras, em diversas obras colectivas e jornais.
No âmbito do Partido Socialista integra a Comissão Política Nacional, onde tem sido eleito desde 1988.


Jorge Coelho

Jorge Paulo Sacadura Almeida Coelho (nascido em Mangualde, 17 de Julho de 1954), empresário e dirigente político português.
Nasceu e cresceu em Contenças Gare, uma pequena aldeia do concelho de Mangualde, e estudou no Colégio de Santa Maria e São José dessa mesma cidade. O avô, Raúl Coelho, apoiante do regime, chegou a integrar as listas da União Nacional. Jorge Coelho iniciaria a sua actividade política nas fileiras da União Democrática Popular, acabando por aderir ao Partido Socialista, onde fez o seu percurso político e de cuja Comissão Permanente se mantém coordenador.
Entre os cargos que exerceu foi chefe de gabinete do Secretário de Estado dos Transportes do IX Governo Constitucional, Francisco Luís Murteira Nabo (1983-1985), deputado à Assembleia da República (1987-1995), chefe de gabinete do Secretário de Estado Adjunto dos Assuntos Sociais, Educação e Juventude de Macau (1988-1989) e do Secretário Adjunto para a Educação e Administração Pública do Executivo de Macau (1989-1991). Desempenhou, depois, o cargo de Ministro de Estado e do Equipamento Social (Obras Públicas) no XVI Governo, demitindo-se na sequência da queda da ponte de Castelo de Paiva. Foi membro do Conselho de Estado a partir de 2004.
Leccionou no Instituto Superior de Comunicação Empresarial e no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. De 2005 a 2008 foi comentador no programa Quadratura do Círculo, na SIC Notícias.
Licenciado em Organização e Gestão de Empresas, pela Universidade Técnica de Lisboa, é administrador da empresa de consultoria Congetmark e, desde Abril de 2008, CEO da construtora Mota-Engil.


António Vitorino

António Manuel de Carvalho Ferreira Vitorino (Lisboa, 12 de Janeiro de 1957), advogado e político português.
Licenciou-se em Direito (1981) e obteve o grau de Mestre em Ciências Jurídico-Políticas (1986), na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde exerceu funções docentes, como Assistente (a partir de 1982). Actualmente é advogado, nas áreas do Direito Público e Direito da União Europeia, sendo sócio da firma Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados. É também administrador (não executivo) da Siemens Portugal e preside à Assembleia-Geral de outros grupos empresariais, como a Brisa, a Finipro e a Novabase. É ainda presidente do Conselho de Administração da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva e da Fundação Res Publica, ligada ao PS. É Professor Convidado da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (desde 2008). Comentou a actualidade política, em As Notas Soltas de António Vitorino, na RTP1 (entre 2007 e 2009).
Aderiu ao Partido Socialista ainda jovem, quando estudava no Liceu Camões, em Lisboa. Não obstante a sua filiação, veio a aproximar-se de outros grupos, como a Frente Socialista Popular (em cuja fundação participou, em 1975), o Movimento Socialista Unificado (em 1976) e ainda a União da Esquerda para a Democracia Socialista (UEDS) (em 1978). Em 1980 foi eleito, pela primeira vez, deputado à Assembleia da República, nas listas da UEDS da coligação Frente Republicana e Socialista. Foi, depois, sucessivamente eleito em cinco legislaturas, pelo PS (até 2006). Foi várias vezes chamado a outras funções — foi Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares no IX Governo Constitucional (1983-1985), Secretário-Adjunto do Governador de Macau (1986-1987), juiz do Tribunal Constitucional (1989-1994), deputado ao Parlamento Europeu (1994-1995), onde presidiu à Comissão das Liberdades Cívicas e dos Assuntos Internos, Vice-Primeiro-Ministro e Ministro da Defesa no XIII Governo Constitucional (1995-1997) e Comissário Europeu, responsável pela Justiça e Assuntos Internos (1999-2004).


Daniel Bessa

Daniel Bessa Fernandes Coelho (Porto, 1948) é um economista e político português.
É licenciado em Economia, pela Faculdade de Economia do Porto (1970) e doutorado em Economia, pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa (1986).
Entre 1970 e 1999 foi docente da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, entre 1988 e 2000, no Instituto Superior de Estudos Empresariais da Universidade do Porto (ISEE) e, desde 2000, na Escola de Gestão do Porto, onde exerceu funções como presidente da Direcção, até 2009. Actualmente, é Presidente do Conselho de Representantes da Faculdade de Direito da Universidade do Porto.
É (desde Junho de 2009) director-geral da COTEC Portugal - Associação Empresarial para a Inovação.
É administrador e consultor de várias empresas, em regime de profissional liberal. A macroeconomia é a sua área de especialização.
Daniel Bessa foi ministro da Economia, Indústria, Comércio e Turismo do XIII Governo Constitucional, liderado por António Guterres, entre 25 de Outubro de 1995 e 28 de Março de 1996.


Joaquim Pina Moura

Joaquim Augusto Nunes de Pina Moura (Loriga, 1952), economista e político português nasceu em Loriga no Distrito da Guarda.
Frequentou, na década de 1970, o curso de Engenharia Mecânica na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, de cuja Associação de Estudantes foi dirigente. Licenciou-se em Economia e obteve uma pós-graduação em Economia Monetária e Financeira, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, onde foi Assistente.
Militou no Partido Comunista Português a partir de 1972. Em 1973, toma parte da Comissão Nacional do III Congresso da Oposição Democrática, em Aveiro, e candidata-se pelas listas das Comissões Democráticas Eleitorais (CDE) às eleições para a Assembleia Nacional. Em 1992 funda a Plataforma de Esquerda, acabando por, em 1995, aderir Partido Socialista. Ocupou os cargos de Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, no XIII Governo Constitucional, até 1997, ano da sua nomeação como Ministro das Finanças, chegando a acumular com a pasta da Economia. Foi Deputado à Assembleia da República, pelos círculos do Porto e de Lisboa, entre 1995 e 2005.
É Professor Catedrático Convidado do ISEG e do ISG - Instituto Superior de Gestão (desde 2005), consultor externo do Conselho de Administração do Banco Comercial Português, vogal do Conselho de Administração da Galp Energia e presidente da Iberdrola Portugal (desde 2004). Pina Moura foi ainda presidente do Conselho de Governadores do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento.
Foi ainda administrador da Media Capital.


Marçal Grilo

Eduardo Carrega Marçal Grilo nasceu em 1942, em Castelo Branco. Licenciado (1966) e doutorado (1973) em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, obteve o grau de «Master of Science in Applied Machanics» pelo Imperial College – Universidade de Londres (1968). É administrador da Fundação Calouste Gulbenkian desde Outubro de 2000 e vice-presidente e administrador-delegado da Partex Oil and Gas (Holdings) Corporation desde 16 de Julho de 2002. Trabalhou no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (1966-76), foi director geral do Ensino Superior (1976-80), consultor do Banco Mundial (1980-91), director do serviço para a Cooperação da Fundação Calouste Gulbenkian (1989-95), presidente da Conferência Regular para os Problemas Universitários do Conselho da Europa (1983-84), presidente do Conselho Nacional de Educação (1992-1995) e Ministro da Educação do XII Governo Constitucional (1995-1999). É actualmente membro do Magna Charta Universitatum Observatory e da Assembleia Geral da Fundação Internacional Yehudin Menuhin, bem como da International Commission do Council for Higher Education Accreditation. É ainda, desde 2004, membro do “European Forum on University-Based Research”, membro do Selection Board do Programa ERASMUS MUNDUS e do Council of the United Nations University. Tem participado em conferências e missões no âmbito de diversas organizações internacionais, tais como: Conselho da Europa, OCDE, UNESCO, Grupo Banco Mundial /BIRD /IDA/ EDI, PNUD, USAID, Seminário de Salzburg, União Europeia, CEDEFOP, European University Association e Forum 2000 Conference, em Praga. É autor ou co-autor de diversos livros, relatórios e artigos nos domínios da Engenharia, Ajuda ao Desenvolvimento e da Educação/Formação.


Maria de Belém Roseira

Maria de Belém Roseira Martins Coelho Henriques de Pina (n. Porto, 1949), jurista e política portuguesa.
Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1972. Jurista, iniciou a sua carreira profissional como Técnica do Ministério das Corporações e Previdência Social (1973). Participou na fundação de várias instituições sociais, como a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, a Associação Portuguesa de Psicogerontologia ou a Liga de Amigos do Hospital S. Francisco de Xavier. Foi vice-provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (1988-1992) e administradora-delegada do Centro Regional de Lisboa do Instituto Português de Oncologia (1992-1995).
Ocupou os cargos de Ministra da Saúde do XIII Governo Constitucional (1995-1999) e de Ministra para a Igualdade, no XIV Governo (1999-2000), ambos presididos por António Guterres. Foi, durante esse período, vice-presidente (1997) e presidente (1999) da Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde.
Actualmente exerce funções como presidente da Assembleia-Geral da União das Misericórdias Portuguesas. Em representação do Círculo do Porto, é deputada e vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista na Assembleia da República. É presidente da Comissão Parlamentar de Saúde.


Manuel Maria Carrilho

Manuel Maria Ferreira Carrilho (n. Viseu, 9 de julho de 1951), professor universitário e político português.
Viveu em Viseu até aos dezoito anos de idade, onde o pai, Manuel Engrácia Carrilho, foi Governador Civil e Presidente da Câmara Municipal.
Licenciado em Filosofia, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (em 1975), prosseguiu estudos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, onde encetou uma carreira académica. Doutorou-se em Filosofia Contemporânea (em 1985), prestou Provas de Agregação (em 1993) e ascendeu a Professor Catedrático (em 1994). A sua investigação incide sobretudo nas áreas da filosofia do conhecimento e das ciências, nas teorias da argumentação e da retórica e nos problemas de comunicação e política. Participou num sem número de academias e outras instituições internacionais (como o Collège International de Philosophie ou a International Society for the Study of Argumentation) e, além disso, criou e dirigiu as revistas Filosofia e Epistemologia (1979-1984), Crítica (1987-1993) e foi colaborador da Argumentation, Culture/Europe e Hermes. É autor dos livros Razão e Transmissão da Filosofia (1987), Elogio da Modernidade (1989) Rhétorique de la Modernité (1992), Aventuras da Interpretação (1995), Rationalités (1997), Hipóteses de Cultura (1999), O Estado da Nação (2001) e O Impasse Português (2005).
Fora da universidade exerceu, regularmente, funções de natureza polícia. Militante do Partido Socialista (desde a década de 1980) teve um lugar na Comissão Política em 1996. Em 1995 e 1999 foi chamado a integrar os XIII e XIV Governos Constitucionais, como Ministro da Cultura (1995-2000). Foi, nesse período, responsável pela institucionalização e definição de objectivos centrais do Ministério da Cultura, até então inexistente. Em 2000 vai para a Assembleia da República, como deputado, eleito pelo Círculo do Porto. Foi membro das Comissões Parlamentares de Negócios Estrangeiros e de Assuntos Europeus e (de 2002 a 2008), vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS. Em 2005 foi o candidato daquele partido à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, perdendo para Carmona Rodrigues. Fica como Vereador até 2006. Ocupa (desde 2009) o cargo de Representante Permanente de Portugal na UNESCO, em Paris.
Foi colunista do jornal francês Le Monde e dos nacionais Expresso, Público, Jornal de Letras, Artes e Ideias e Diário de Notícias, onde manteve uma coluna semanal até ao fim de 2008.
Recebeu a Medalha Picasso-Miró da UNESCO (em 1998) e o European Archaeological Heritage Prize (em 1999). Foi agraciado com a Gran Cruz da Orden de Merito Civil, por Juan Carlos de Espanha (em 1966), com a Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco, por Fernando Henrique Cardoso (em 1997), e com a Grand Officier da Légion d' Honneur, por Jacques Chirac (em 1999).
Manuel Maria Carrilho tem três filhos e é casado com Bárbara Guimarães.


António Costa

António Luís Santos da Costa (Lisboa, 17 de Julho de 1961), jurista e dirigente político português.
De origem goense, é filho do escritor Orlando António da Costa e da jornalista Maria Antónia Assis Santos. É licenciado em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde foi dirigente da Associação Académica (1982-1984) e director da Revista da AAFDL (1986-1987). É pós-graduado em Estudos Europeus, pelo Instituto Europeu da Universidade Católica Portuguesa. Antes de iniciar carreira política, exerceu a advocacia.
Militante do PS, estreou-se na Assembleia Municipal de Lisboa (em 1982), tendo sido deputado municipal por onze anos. Entre 1991 e 1995 foi deputado à Assembleia da República. Em 1993 candidata-se a presidente da Câmara Municipal de Loures, sendo eleito vereador. Passou a integrar o Secretariado Nacional do Partido Socialista em 1994. Integrou o XIII Governo como Secretário de Estado (1995-97) e Ministro (1997-99) dos Assuntos Parlamentares, sendo-lhe atribuída a pasta da Justiça no XIV Governo (1999-2002). Para além disso foi também o membro do governo responsável pela Expo'98 (em 1997), presidiu ao Grupo Parlamentar do PS (2002-2004) e foi deputado ao Parlamento Europeu (2004-2005). Exercia o cargo de Ministro da Administração Interna (2005-2007), quando abandonou o mandato para se candidatar às eleições autárquicas intercalares da Câmara Municipal de Lisboa. Saiu vencedor com 29,54% dos votos. Foi reeleito em 2009.
António Costa é, desde Abril de 2008, um dos comentadores do programa de debate e análise política Quadratura do Círculo, exibido na SIC Notícias.
Ministro da Administração Interna do XVII Governo Constitucional de 12 de Março de 2005 a 17 de Maio de 2007
Ministro de Estado do XVII Governo Constitucional de 25 de Outubro de 1999 a 6 de Abril de 2002
Ministro da Justiça do XIV Governo Constitucional de 25 de Novembro de 1997 a 25 de Outubro de 1999
Ministro dos Assuntos Parlamentares do XIII Governo Constitucional de 30 de Outubro de 1995 a 25 de Novembro de 1997
Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares do XIII Governo Constitucional.


Francisco Luís Murteira Nabo

Francisco Luís Murteira Nabo (Évora, 1939), economista e político português. Licenciou-se em Economia, pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, em 1969. Em 2010 recebeu o grau de Doutor honoris causa pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau.
Findo o curso, começou a trabalhar na Companhia Portuguesa Rádio Marconi, onde chegou a presidente do Conselho de Administração, funções que exerceu de 1978 a 1982. Foi ainda vice-presidente da Sorefame (1982-1983) e presidente da Portugal Telecom (1996-2003). Actualmente é presidente do Conselho de Administração da Galp Energia, vogal do Conselho de Administração do Banco Espírito Santo, administrador não executivo da Holdomnis – Gestão e Investimentos e do Seng Heng Bank de Macau, presidente da Cotec Portugal – Associação Empresarial para a Inovação, membro do Conselho Superior de Ciência, Tecnologia e Inovação, presidente da Câmara do Comércio e Indústria Luso-Chinesa, membro da Associação Comercial de Lisboa, membro do Conselho de Curadores da Fundação Oriente, membro do Conselho Consultivo do INSEAD e presidente da Direcção da Proforum – Associação para o Desenvolvimento da Engenharia. Em Dezembro de 2007 foi eleito Bastonário da Ordem dos Economistas.
Militante do Partido Socialista, Murteira Nabo, foi ainda vereador da Câmara Municipal de Lisboa (1976-1981) e Secretário de Estado dos Transportes IX Governo Constitucional (1983-1985). No final da década de 1980 partiu para Macau, em cuja Administração foi Secretário-Adjunto para a Educação, Saúde e Assuntos Sociais (1987) e Secretário-Adjunto para os Assuntos Económicos (1989), além de ter sido Encarregado do Governo do Território de Macau de (1990-1991). Novamente em Portugal, foi Ministro do Equipamento Social (Obras Públicas) no XIII Governo Constitucional (1995). Demite-se depois da sua situação fiscal se tornar pública.


Elisa Ferreira

Elisa Maria da Costa Guimarães Ferreira (Porto, 17 de Outubro de 1955) é uma política portuguesa licenciada em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (1977);
Mestrado em Economia pela Universidade de Reading, do Reino Unido (1981);
Doutoramento em Economia, pela Universidade de Reading, do Reino Unido (1985);
Professora Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade do Porto;
Vice-Presidente da Associação Industrial Portuense (AIP), entre 1992 e 1994;
Vice-Presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte, entre 1989 e 1992;
Presidente da Comissão Executiva da Operação Integrada de Desenvolvimento (OID) do Vale do Ave (entre 1990 e 1992);
Coordenadora da equipa técnica autora dos Estudos Preparatórios da OID do Vale do Ave;
Sub-Directora do Programa de Investigação sobre Gestão de Recursos Hídricos financiado pela NATO;
Sub-Directora do Projecto de Gestão Integrada dos Recursos Hídricos do Norte (entre 1986 e 1987);
Representante do Ministério do Plano e Administração do Território na Comissão de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Ave - CGIBHA, entre 1985 e 1989;
Colaboradora não permanente da Universidade Católica, no Porto e em Lisboa (desde 1986);
Vogal do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Estatística (de 1989 a 1992);
Ministra do Ambiente do XIII Governo Constitucional (de 1995 a 1999);
Ministra do Planeamento do XIV Governo Constitucional(de 1999 a 2002);
Deputada pelo Partido Socialista à Assembleia da República (de 2002 a 2004);
Deputado no Parlamento Europeu pelo Partido Socialista entre 2004 e 2009;
Candidata pelo Partido socialista à presidência da Câmara Municipal do Porto (2009).


Maria João Rodrigues

Maria João Rodrigues nasceu em Lisboa, em 1955.
Licenciada em Sociologia pelo Instituto de Ciências do Trabalho e da Empresa.
Mestre em Economia, em três diferentes especializações pela Universidade de Paris I (Sorbonne).
Doutorada em Economia pela Universidade de Paris I (Sorbonne).
Agregada em Economia pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.
É professora catedrática de Economia no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e presidente do Conselho das Ciências Sociais da Comissão Europeia (6.º Programa Quadro de I&D).
Foi conselheira especial da Presidência da União Europeia para a Agenda de Lisboa, de 2005 a 2007, e conselheira especial do primeiro-ministro para a Presidência da União Europeia na negociação do Tratado de Lisboa, da Agenda de Lisboa e das Cimeiras da UE com os parceiros internacionais, em 2007.
Foi ministra da Qualificação e do Emprego no XIII Governo Constitucional, de 1995 a 1997.
É membro do conselho do "European Policy Centre", em Bruxelas, e membro do Conselho da "Notre Europe", em Paris.
Foi membro do Grupo de Análise Económica de apoio ao presidente da Comissão Europeia, de 2003 a 2004, membro do Grupo de Alto Nível sobre o Futuro das Políticas Sociais Europeias da União Europeia, de 2003 a 2004 e Membro da Task force Europeia do Emprego da União Europeia, em 2003.
Assumiu a coordenação no Gabinete do primeiro-ministro das negociações da Agenda 2000 da União Europeia, de 1998 a1999, e foi consultora especial do primeiro-ministro e responsável pela sua Unidade de Estudos Avançados, de1998 a 2002. Foi distinguida com o Prémio Gulbenkian de Ciência e Tecnologia, em 1986.


Augusto Mateus

Augusto Mateus é um Economista, com Licenciatura em Economia pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras
(ISCEF), da Universidade Técnica de Lisboa. Presidente do IFEA (Instituto de Formação Empresarial Avançada) e da Assembleia-Geral do CISEP(Centro de Investigação sobre Economia Portuguesa). Professor Catedrático convidado do ISEG com responsabilidades docentes actuais nas áreas da Economia Europeia, da Política Económica e da Política Industrial e Competitividade, ao nível das Licenciaturas e dos Mestrados; Professor em Mestrados e cursos de pós graduação, no quadro de
colaborações com outras Universidades e instituições de ensino superior como, nomeadamente, o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, a Universidade da Beira Interior, o Instituto Nacional de Administração e as Faculdades de Economia das Universidades do Porto e de Coimbra. Presidente da empresa de consultoria Augusto Mateus & Associados. Investigador e consultor na área da macroeconomia, da política económica, da competitividade industrial, da estratégia empresarial, da avaliação de programas e políticas de desenvolvimento. Responsável pela Coordenação de vários estudos de avaliação de programas e políticas públicas,(Avaliação ex-ante do Programa Operacional (2007-2013) Factores de Competitividade, Avaliação Intercalar dos Programas Operacionais (2000-2006) da Economia, da Região de Lisboa e Vale do Tejo, e da Cultura, Avaliação Final do Programa PME2000, Avaliação Final do Regime de Incentivos às Microempresas (RIME); Avaliação Intercalar da Iniciativa para a Modernização da Indústria Têxtil(IMIT), Avaliação da Operação Integrada de Desenvolvimento da Península de Setúbal e Avaliação da Relevância e Eficácia do Programa PEDIP, nomeadamente). Responsável pela Coordenação de vários projectos de investigação e estudos de economia aplicada, (nomeadamente, no quadro mais recente da preperação do QREN 2007-2013, “Competitividade Territorial e Coesão Económica e Social das Regiões Portuguesas” e “A Economia Portuguesa e o Alargamento da União Europeia”). Exerceu os cargos de Secretário de Estado da Indústria (Outubro 1995 – Março 1996) e de Ministro da Economia (Março 1996 – Dezembro 1997). Consultor de numerosas instituições e agências, nacionais e estrangeiras. Editor e membro de conselhos editoriais de publicações técnicas especializadas, nacionais e estrangeiras. Autor de mais de uma centena de comunicações em seminários e Colóquios da especialidade e de vasta obra difundida nas comunidades científicas nacional e internacional.


Fernando Gomes

Fernando Manuel dos Santos Gomes (Vila do Conde, 13 de Abril de 1946) é um político português.
Licenciado em Economia pela Universidade do Porto, foi eleito deputado à Assembleia da República em todas as eleições realizadas a partir de 1979 nas listas do Partido Socialista do círculo eleitoral do Porto.
Entre 1974 e 1981 foi presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde e foi secretário de Estado da Habitação e Urbanismo no IX Governo Constitucional (1983-1985). Foi eleito deputado ao Parlamento Europeu em 1986, sendo vice-presidente do grupo socialista e presidente da Comissão dos Assuntos Sociais e do Emprego.
Em 1989 foi eleito para a presidência da Câmara Municipal do Porto, cargo para o qual foi reeleito em 1993 e 1997. De entre as iniciativas desenvolvidas durante os seus mandatos, destacam-se a inauguração do Parque da Cidade (1993), a classificação do Centro Histórico do Porto como Património Cultural da Humanidade (1996) e a adjudicação da construção do Metro do Porto (1998).
Ainda no seu mandato na Câmara Municipal do Porto, foram desenvolvidos estudos sobre a reabilitação de mercados e feiras e respectivas evoluções recentes e previstas, dos 21 mercados e feiras da cidade do Porto, na valorização cultural, económica e social deste sector. Na sequência do projecto do Metro do Porto (designado por Metro Ligeiro do Porto), adjudica em 1996, o projecto de execução para a reabilitação do Mercado do Bolhão, concluído em 1998, mantendo as características de Mercado Aberto, a alma comercial da venda de produtos frescos, bem como a manutenção do comércio tradicional que nele existe, virado às ruas que o circunscrevem.
Interrompeu o último mandato na câmara, em 25 de Outubro de 1999, quando foi nomeado Ministro Adjunto (MA) e Ministro da Administração Interna (MAI) do XIV Governo Constitucional, cargo que manteve menos de um ano, até 14 de Setembro de 2000, altura em que foi exonerado e substituído por António José Seguro (MA) e Nuno Severiano Teixeira (MAI). Tentou regressar à presidência da Câmara do Porto, mas perdeu para Rui Rio, candidato do Partido Social Democrata, nas eleições autárquicas de 16 de Dezembro de 2001.
Manteve o seu lugar de deputado na Assembleia da República até Maio de 2005 quando foi nomeado administrador executivo da Galp, com os pelouros da Galp Power, empresa responsável pelos projectos das centrais de cogeração, e da Galp Exploração, empresa que gere a actividade de extracção de petróleo e que gere as concessões de poços em Angola e no Brasil. Foi-lhe também atribuída a empresa Sóturis que gere todo o património imobiliário da Galp.
Fernando Gomes é, também, professor catedrático convidado na Universidade Lusíada do Porto. Entre outras distinções, Fernando Gomes foi condecorado, em Portugal, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e a Cruz Vermelha da Benemerência; no Brasil, com a Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco, sendo também Grande Oficial da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul; na Alemanha, Comendador da Ordem de Mérito.


António José Seguro

António José Martins Seguro (Penamacor, 11 de Março de 1962) é um assistente universitário e político português.
É licenciado em Relações Internacionais e mestrando em Ciência Politica, sendo Assistente da Universidade Autónoma de Lisboa Luís de Camões, encarregue de leccionar as disciplinas de Teoria do Estado e História das Ideias Politicas e Sociais.
Entre 1990 e 1994 foi secretário-geral da Juventude Socialista. Deputado ao Parlamento Europeu entre 1999 e 2001, foi co-autor do Relatório do Parlamento Europeu sobre o Tratado de Nice e o futuro da União Europeia. Foi membro dos XIII e XIV Governos Constitucionais, tendo ocupado o seu último cargo governativo como Ministro-Adjunto de António Guterres, entre 2001 a 2002. Na IX Legislatura foi deputado à Assembleia da República e presidente do Grupo Parlamentar do PS. Na X Legislatura presidiu à Comissão Parlamentar de Educação e Ciência.


Nuno Severiano Teixeira

Nuno Severiano Teixeira é um político português. Ocupou o cargo de Ministro da Administração Interna no XIV Governo Constitucional e de Ministro da Defesa Nacional no XVII Governo Constitucional.
Licenciado em História. Professor Universitário. Especialista em Relações Universitárias.


José Sasportes

José Sasportes no domínio da ficção e do teatro, publicou Funerais (1962), Agon (1971), Histórias para Serem Verdade (1979), Daisy (1986), Salinas, o Homem Que não Podia Ser Rei (1996) e Os Dias Contados (2005). Como historiador de dança, as suas obras principais são: História da Dança em Portugal (1970), Trajectória da Dança Teatral em Portugal (1981), Pensar a Dança – a Reflexão Estética de Mallarmé a Cocteau (1983 – versão italiana 1989), La scoperta del corpo – percorsi della danza nel Novecento (1988), Balli teatrali a Venezia (1994, em colaboração com Elena Rufin e Giovanna Trentin), Dançaram em Lisboa (1994, em colaboração com Helena Coelho e Maria de Assis). Exerceu funções de Ministro da Cultura, de Presidente da Comissão Nacional da UNESCO, de Conselheiro de Imprensa e/ou Cultural nas embaixadas de Portugal em Roma, Nova Iorque, Washington e Estocolmo, de Director do Serviço ACARTE da Fundação Gulbenkian, de Secretário-Geral da Comissão para a Reforma do Conservatório Nacional. Foi co-fundador com Artur Portela do Jornal Novo e fundador e director da revista La Danza Italiana.


Augusto Santos Silva

Augusto Santos Silva nasceu no Porto em 1956, é casado, pai de três filhos.
Doutorado em Sociologia, especialidade de Sociologia da Cultura e da Comunicação, pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (1992). Agregado em Ciências Sociais, pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (1999).
Docente da Faculdade de Economia do Porto, desde 1981, actualmente com a categoria de professor catedrático.
Deputado à Assembleia da República, pelo círculo eleitoral do Porto (desde 2002).
Membro do XIV Governo Constitucional (1999-2002), primeiro como Secretário de Estado da Administração Educativa (1999-2000), depois como Ministro da Educação (2000-2001) e como Ministro da Cultura (2001-2002).
Pró-reitor da Universidade do Porto (1998-1999).
Presidente do conselho científico da Faculdade de Economia do Porto (1998-1999).
Colunista do jornal Público (1992-1999, 2002-2005).
Membro do Conselho Nacional de Educação (1996-1999); coordenador do grupo de contacto entre os Ministérios da Educação e da Cultura para a educação e o ensino artísticos (1998-1999); e representante português no Projecto de Educação para a Cidadania Democrática do Conselho da Europa (1997-1999).
Membro do Conselho de Administração da Sociedade Porto 2001 (1999).
Cronista da TSF-Rádio Jornal (1997-1998).
Vogal da Comissão do Livro Branco da Segurança Social (1996-1998).
Colaborador da Página Cultural do Jornal de Notícias (1978-1986).
 Membro do Partido Socialista (desde 1990), membro da sua Comissão Nacional (desde 1998), da Comissão Política Nacional (2002-2005, desde 2006), do Secretariado Nacional (desde 2006). Coordenador do Grupo Parlamentar do PS para as áreas de Cultura, Ciência e Ensino Superior (2002-2005). Director do Acção Socialista, órgão oficial do PS (2002-2005).
Membro do Conselho Directivo da Fundação José Fontana (2002-2005)
Membro da Assembleia de Freguesia de Nevogilde (1994-1999).


Luís Braga da Cruz

Aos 68 anos, Luís Braga da Cruz já experimentou um pouco de tudo na vida. Nascido em Coimbra no seio de uma família ligada à causa pública, Braga da Cruz licenciou-se em Engenharia Civil no Porto. Durante a sua vida profissional esteve ligado às energias renováveis e ao planeamento e desenvolvimento territorial. Da sua biografia constam ainda um rol de condecorações e louvores, pode-se destacar o facto de ser professor convidado da Faculdade de Engenharia do Porto, foi deputado do Partido Socialista, ministro da Economia do governo de António Guterres, liderou por 14 anos a actual Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN). Actualmente, além de ser Presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho, foi recentemente nomeado presidente do Conselho de Administração da Fundação de Serralves.


Júlio Pedrosa

Júlio Domingos Pedrosa da Luz de Jesus é um político português. Ocupou o cargo de Ministro da Educação no XIV Governo Constitucional de 3 de Julho de 2001 a 6 de Abril de 2002.
Foi Reitor da Universidade de Aveiro.


José Lello

José Manuel Lello Ribeiro de Almeida é um político português. Ocupou o cargo de Ministro da Juventude e do Desporto no XIV Governo Constitucional
Actualmente é Presidente da Assembleia Parlamentar da NATO, desde 2007.


Guilherme d'Oliveira Martins

Guilherme d' Oliveira Martins nasceu em 1952. É casado e tem 3 filhos. Licenciado e Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
Funções actuais: Presidente do Tribunal de Contas; Presidente do Centro Nacional de Cultura; Professor Catedrático Convidado da Universidade Lusíada; Professor Catedrático Convidado do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa (ISCSP); Auditor Geral da Assembleia da UEO - União Europeia Ocidental (designado em 5 de Maio de 2008 por um mandato de 3 anos); Primeiro Vice-Presidente da EUROSAI (desde 5 de Junho de 2008); Presidente do Conselho de Prevenção da Corrupção (desde 4 de Setembro de 2008)
Funções exercidas: Ministro da Presidência (2000-2002); Ministro das Finanças (2001-2002); Ministro da Educação (1999-2000); Secretário de Estado da Administração Educativa (1995-1999); Deputado à Assembleia da República (II, III, VI, VII, IX, X e XI Legislaturas); Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS (X e XI Legislaturas); Vice-Presidente da Comissão Nacional da UNESCO (1988-1994); Presidente da SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (1985-1995); Assessor Político da Casa Civil do Presidente da República (1985-1991); Chefe de Gabinete do Ministro das Finanças (1979); Assistente da Faculdade de Direito de Lisboa (1977-1985); Secretário-Geral da Comissão Portuguesa da Fundação Europeia da Cultura.
Membro da Convenção sobre o Futuro da Europa.
Presidente do Steering Committee do Conselho da Europa que elaborou a Convenção de Faro sobre o valor do Património Cultural na sociedade contemporânea (27 de Outubro de 2005)
Condecorações: Grande Oficial Ordem do Infante D. Henrique; Comendador da Ordem de Isabel a Católica (Espanha); Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul (Brasil); Oficial da Ordem da Legião de Honra (França).


António Correia de Campos

António Fernando Correia de Campos (Torredeita, 14 de Dezembro de 1942), jurista e político português.
Licenciou-se em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, após o que obteve o grau de Mestre em Saúde Pública, na Universidade Johns Hopkins (EUA). Lecciona, como Professor Catedrático, na Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa. Entre outras funções, presidiu ao Conselho Científico do Instituto Europeu de Administração Pública de Maastricht (2000-2001), foi deputado à Assembleia da República, eleito pelo Partido Socialista (1991-2002), Secretário de Estado da Saúde do V Governo Constitucional (1979) e Secretário de Estado do Abastecimento do V Governo Provisório (1975).
É autor nos campos da economia da saúde, cuidados de saúde a idosos, política de saúde e equidade, segurança social e administração pública.
Foi eleito deputado europeu em 2009.


Paulo Pedroso

Paulo Pedroso foi ministro do Trabalho e da Solidariedade do governo de António Guterres (Portugal) que tomou várias medidas populares como a criação do rendimento mínimo garantido.
Ele tinha simpatia e era considerado o delfim do antigo líder do Partido Socialista Ferro Rodrigues. Contudo, foi acusado por vítimas do escândalo da Casa Pia de os ter abusado sexualmente e foi por isso constituído arguido. Durante a fase de inquérito em que foi detido em plena Assembleia da República suspendeu o cargo de deputado. Em seu redor, tornaram-se públicas duvidosas conexões que notoriamente violavam a independência dos Três Poderes, neste caso, o Político e o Judicial.
Em 2006 ficou livre de acusações, a juíza encarregue do caso decidiu que não deveria ir a julgamento.
Posteriormente, a assessorou a Roménia na gestão de fundos e política emprego.
Actualmente foi candidato à Câmara de Almada.


Manuela Arcanjo

Manuela Arcanjo é licenciada e doutorada em Economia.
Docente universitária e investigadora (ISEG/UTL).
Perita da Comissão Europeia entre 1992 e 1995. Consultora Externa nas áreas das Finanças Públicas e da Política Social.
Ministra da Saúde no XIV Governo Constitucional e Secretária de Estado do Orçamento no XIII Governo Constitucional.


Alberto Martins

Alberto de Sousa Martins GColIH (Guimarães, 25 de Abril de 1945), é um advogado e político português, actual Ministro da Justiça.
Cresceu em Guimarães, numa família ligada ao sector têxtil, tendo o pai, Alberto da Silva Martins (1923-2002), chefiado os serviços do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes.
Posteriormente licenciou-se em Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Enquanto estudante foi presidente da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra, em 1969, desencadeando a crise académica desse ano, o que lhe custou a prisão.
Depois do 25 de Abril de 1974 aderiu ao Partido Socialista, que o elegeu deputado à Assembleia da República nas V, VI, VII, VIII e IX Legislaturas. Foi líder da bancada parlamentar do PS, até 2009. Ocupou o cargo de Ministro da Reforma do Estado e da Administração Pública no XIV Governo Constitucional (1999-2002) e é hoje Ministro da Justiça no XVIII Governo Constitucional (desde 2009).
Publicou os livros Novos Direitos do Cidadão (1994) e Direito à Cidadania (2000).
Recebeu a Grã Cruz da Ordem da Liberdade, em 1999.


Luís Capoulas Santos

Luís Capoulas Santos é um político português. Ocupou diversos cargos em governos portugueses.